terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ser feliz segundo Jesus - um pobre feliz...Parte 1

Mt 5.3 - "Bem-aventurados os pobres de espírito, poque deles é o Reino dos céus"

 Bem-aventurado: feliz, mais que feliz, muito feliz, o mais feliz, uma felicidade intensa – superlativo

Olá, pessoal!!! Graça e paz...

Gostaria de mais uma vez deixar um simples texto baseado nestas palavras tão profundas, ditas pelo Mestre Jesus. As palavras contidas no início do sermão do monte, expressam uma receita bem definida para que alcancemos a plena felicidade. O desafio aqui então, é se enquadrar nesses conceitos...

A felicidade do Sermão da Montanha contradiz qualquer parâmetro humano e talvez lógico (na ótica humanista). O padrão de felicidade estabelecido aqui é um verdadeiro paradoxo com a realidade humana. É válido alertar que caso tomemos a decisão de escolhermos vivenciar o padrão do Sermão da Montanha, estaremos certamente subvertendo toda a humanidade.
O Sermão da Montanha é absolutamente um rico resumo do padrão moral de Jesus para o homem. Esse resumo traz a essência do cristianismo fraterno, do amor caridoso, amor em prática.
O lugar ou a forma em que Jesus estabelece a felicidade pode até nos causar espanto, caso não observemos com olhares completamente nus. É preciso nos despir de padrões e paradigmas. Quando é que um homem poderá entender que é feliz quando chora, ou quando se é pobre, ou quando é perseguido? Precisamos ver como Jesus, um olhar de completo e revelador amor e graça.
Aliás, é somente pela graça que podemos alcançar esta felicidade, pois vem de Deus e talvez esteja aí o segredo. A verdadeira felicidade não pode ser alcançada com uma busca frenética por realizações e/ou posses, ela é simplesmente adquirida ao se perder. Perde-se para então receber a vida (felicidade) – Mt 16.25 “porque aquele que quiser salvar a sua vida perde-la-á e quem perder a sua vida por amor de mim acha-la-á.” 

Os pobres de espírito

Pobre: mendigo, pedinte, necessitado, sem esperança, humilde 
*Alguém tão pobre que depende de seu pão diário e sobrevive como pedinte.

Se pobre aqui nos mostra uma pessoa que não tem como se sustentar, que precisa de ajuda contínua e diária para manter-se viva (alimento e necessidades básicas), podemos logicamente concluir que o pobre de espírito nada mais é que um ser totalmente sem nada em seu interior, completamente vazio. E porque então Jesus os exalta? Porque os pobres de espírito são completamente (e não existe outra forma) dependentes de Deus.

Continua...

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